terça-feira, 22 de maio de 2012

Um ano na alocação de ativos

Em junho vai completar um ano que adotei a estratégia alocação de ativos, aportes mensais , sem a intenção de ficar fazendo stops, neste período apenas me desfiz de um ativo, a usim5 e coloquei no lugar a rapt4. A minha alocação consiste em 20% em FIIs, 30% em tesouro e 50% em ações e este método tem sido bem sucedido, e vem me permitindo dormir tranquilo em épocas de stress no mercado, como estamos vivendo agora. O mercado caiu eu compro, o mercado subiu, eu aloco aportando aonde esta com maior baixa. Neste mês apareceu mais de 2500k de dividendos na minha conta. Eu não preciso mais gastar todo meu tempo tentando prever o mercado ou "encontrar" uma ação que vai me dar um lucro de "6% no mês"! E agora que completei um ano com o método alocação de ativos e justamente em um período nada fácil, eu posso recomendar o método para quem investe no longo prazo e deseja viver de dividendos e para quem não tem a experiência em bolsa de valores. Abços a todos. Eduardo

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O FUNDO DO POÇO

Não me lembro de tudo, "sêo" Delegado. Mas parece que o caso foi mais ou menos assim: Há meses que todo mundo só falava em Bolsa de Valores, cotações, riquezas, bancários que tinham investido o 13º salário em ações e agora eram banqueiros. Eu fui um dos últimos a entrar: queria antes ter a certeza que a coisa funcionava. Minha mulher era dona de umas economias em letras de câmbio, eu sempre gostei de economizar; e, além disso , o meu fusca já estava pago. Um colega apresentou-me ao corretor. Bons tempos. Belgo Mineira de 14 caiu para 12, por causa de uma ações falsas que surgiram no Mercado. - Belgo a 12 é o fundo do poço-, segredou-me o corretor.- Vai fácil para 28 em menos de três meses. Empreguei primeiro as minhas economias. Três dias e belgo disparou para 18. Arrependi-me de não ter resgatado as letras de câmbio da minha mulher e enterrado tudo em Belgo. Mas ainda tinha o fusca, que vendi por dez "milhas" à vista. Então, houve um recuo de Belgo para 15. - É uma queda técnica-, inventou o corretor. - Belgo a 15 é moleza, é até covardia. Assim, eu enfiei o dinheiro do fusca na Belgo para aproveitar a "queda técnica" - a 15. Belgo depois caiu para 13,12,11... - Belgo a 11 é o piso - , explicou o corretor, com toda a sua sabedoria técnica. - Não pode cair mais. Nossos analistas fizeram um estudo e chegaram à conclusão de que esse papel está... - ... no fundo do poço - , completei. Parecia que estava mesmo. O papel batia em 11 , depois subia para 13. Resgatei as letras de câmbio da minha mulher e entrei na Belgo a 10 numa repentina "queda técnica". Eu pensei que estava começando a entender o jogo. Só que logo as coisas começaram a ficar meio esquisitas. Belgo caiu para 8, depois subiu para 10. Quando caiu para 7, o corretor telefonou-me excitado: - Belgo a 7 é incacreditável. Quer entrar numa tacada grande, mas grande pra valer? Você faz uma operação a termo, nós entramos com a garantia. Esse papel vale no mínimo 15. Na próxima virada do Mercado você faz um faturamento alto. E a alta esta iminente. E eu entrei no mercado a termo, cheio de esperanças. Só que um mês depois, fui ao escritório do corretor, para fazermos o acerto de contas final. - É, infelizmente não deu certo - , falou ele, com toda segurança dos profissionais consumado. - São coisas do Mercado. Mas na bolsa a gente se refaz depressa. É hora de comprar ma-ci-ça-men-te. Neste momento, nós já estamos abaixo do fundo do poço. - O acerto final foi assim: fiquei a zero, sem nada. Minhas economias, o fusca, as letras de câmbio da minha mulher... Tudo perdido. Fui saindo, meio zonzo. - O corretor fez questão de acompanher-me até o elevador. Chegamos. Devido a algum defeito, a porta estava escancarada para o vazio, para os dez andares do poço do elevador. E o corretor falando, falando, falando... tive uma privação de sentidos , ou coisa semelhante. - Dizem , "sêo" Delegado, que empurrei o homem. Não sei. Não me lembro. A única coisa de que tenho certeza é que , afinal o corretor conseguiu achar o fundo do poço.

Só para descontrarir,, depois de uma semana turbulenta! rs

Abços a todos Eduardo.

PS: Ia me esquecendo ,este texto esta no livro do Décio Bazin e eu não dúvido dele ter sido verídico!

terça-feira, 15 de maio de 2012

UM POUCO DA HISTÓRIA DA MINHA VIDA , PARTE I

Posso afirmar que buscar a independência financeira é muito mais prazeroso do que ficar parado ou muitas das vezes criando dívidas. Na minha infância sempre admirava o que os outros tinham, sem ter condições de ter o que o que eu queria. Por muitas vezes a minha diversão era sair a noite com um ou dois amigos do bairro, sentar em um lugar e admirar os desfiles de belos carros e pessoas super animadas com a noitada (tô parecendo o pobretão rsrsrs, mas é o que acontecia). Bom eu não ficava chateado não, como eu disse era a minha diversão. Perdi meus pais com 5 anos de idade e fui criado com minha vó, que ganhava um salário mínimo na época . A primeira vez que fui a um baile, foi uma sensação difícil de descrever, lembro que estava com um amigo e tínhamos o suficiente para pagar a entrada e tomar uma lata de cerveja ou uma dose de Martini, naquele copinho de plástico com muito gelo hehehe, que foi o que compramos sendo suficiente para ficarmos doidão e acharmos que éramos os caras no baile, mas o legal de tudo foi sair da condição de platéia e estar no meio participando da balada. Foi dos 14 aos 17 anos que decidi que tinha que ganhar algum dinheiro e mudar o rumo das coisas na minha vida. Prestei alguns concursos locais, que era o Senai , passei e me formei ajustador mecânico,, prestei concurso para Cemig e por uma vaga não fui chamado,prestei um outro concurso para estudar na fundação Bradesco , aonde preparava os alunos para trabalhar no banco , passei e me formei , mas fui para o exército no ano seguinte pois estava completando 18 anos e como as competições desportivas dos colégios eram disputas nas instalações do exército e eu, modéstia parte, sempre fui um atleta competitivo e ganhava muitas provas de atletismo e esportes coletivos, vôlei, futebol... não consegui escapar do exército, pois já era uma figura marcada para servir e entrar para a equipe de atletismo do exército. Depois que entrei para o exército foi aonde a minha vida começou a mudar, fisicamente, financeiramente e no lado psicológico com pessoa. Se acharem interessante, posso continuar a contar a parte da juventude, claro voltada para o lado da educação financeira. A Conclusão que tirei desta fase de minha vida, é que nunca tive orientação financeira, não por culpa de minha vó, que era muita econômica e se desdobrava, muitas das vezes para me dar algo ficando ela mesma sem, mas por falta de conhecimento mesmo , experiência de vida, que muitas famílias ricas , já passam para seus filhos desde cedo. Foi nesta fase da vida que veio a vontade que de ser alguém , de ter coisas materiais, carro, roupa e poder competir com outros garotos da época........................................................................................................................................................................... Mas a grande virada estava por vir....................................................................................................................................................................................................................................................................... Abaixo um texto interessante!................................................................................................................................................................................................................................................... Personagens do Mercado. No mercado há hierarquia entre os cincos personagens que lá atuam, Manipulador, Especulador, Especulador Novato, Investidor Institucional (fundos de pensão e seguradoras) e Investidor Pessoa Física. Não nessa ordem. O manipulador é quem comanda. Pelo tamanho do dinheiro, ele pode também assumir as atitudes de Especulador e Investidor. O especulador pode ser Investidor, mas não Manipulador, por insuficiência de capital. O Especulador Novato é zero à esquerda. O Investidor Institucional é aquele que fornece a lenha para esquentar as caldeiras e movimentar a máquina. O investidor Pessoa Física não manipula nem especula, por questão de princípio. Ele fica à margem dos acontecimentos, preocupado apenas com o crescimento dos seus dividendos. (Décio Bazin) Abraços a todos Eduardo.